A cultura propagada em meios sociais, os apelos publicitários e até mesmo a nossa própria rotina herdada, erroneamente nos ensinam que comer é uma satisfação emocional. Dizem-nos que esta satisfação pode ser encontrada em produtos industrializados, criados especialmente para nos proporcionar um contentamento que, embora momentâneo, acaba ganhando mais relevância que os efeitos, em longo prazo, de uma alimentação impensada.
Nosso corpo é uma estrutura biológica perfeita, autêntica e única, mas, como tudo o que se move, precisa do combustível correto para funcionar bem e esta responsabilidade é integralmente nossa. Se pensarmos que parte do combustível vem dos alimentos fica fácil compreender que são as nossas próprias escolhas que incentivam ou comprometem o desempenho no dia a dia, e no futuro.
Para a maioria das pessoas, a grande dificuldade está em transpor a ligação emocional que estabelecemos com aquilo que comemos, para passarmos a ver a mesa de forma mais prática, como uma fonte de energia, como um local onde encontramos a nossa cota extra de energia biológica, nosso alimento, nosso combustível.
Alimentar-se então com consciência, deixaria de ser uma discussão emocional e passaria a ser o que ela realmente é: uma necessidade fisiológica que requer atenção especial. Mas aí parece que fica chato? Não … Feitas as escolhas certas começa a parte divertida. Temperos, aromas, cores e sabores mais intensos desenham e colorem o dia. Um rendimento produtivo nos estudos, esportes, trabalho e objetivos que pareciam mais distantes trarão um amplo e significativo contentamento. A relação emocional com a propaganda da TV ou com a herança cultural que recebemos dará lugar ao autoconhecimento.
Tudo isso é alcançado tendo como ferramentas a energia e os estímulos saudáveis gerados pela escolha consciente da alimentação. Motivador?